Pela segunda vez em menos de um ano, maternidades de Goiânia suspenderam os atendimentos eletivos devido à falta de pagamentos e repasses da Prefeitura. A medida, anunciada nesta segunda-feira (16), afeta diretamente três unidades: o Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), a Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e o Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC). Apenas casos de urgência e emergência estão sendo atendidos, deixando gestantes e recém-nascidos sem acesso a consultas e procedimentos agendados.
A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc), responsável pela gestão das unidades, atribuiu a suspensão ao atraso nos repasses financeiros pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em nota, a entidade destacou que está empenhada em solucionar o impasse, mas depende do cumprimento dos compromissos financeiros para normalizar os serviços.
Enquanto as negociações com a Prefeitura avançam, a equipe técnica da Fundahc trabalha na revisão dos planos de trabalho dos convênios e aguarda uma solução para os repasses atrasados. A paralisação dos serviços também está sendo discutida em âmbito judicial, com o objetivo de viabilizar a retomada plena dos atendimentos.