Ferramenta foi lançada pela Neoconsig e promete trabalho com grande volume de dados
Os resultados no mercado financeiro exigem cada vez mais trabalho com alto volume de dados, velocidade e precisão. Características que são encontradas na Inteligência Artificial Neoconsig (IAN), lançada pela empresa neste mês e promete auxiliar seguradoras, bancos e correspondentes bancários a serem mais assertivos na comunicação com seus clientes.
Com o IAN, a empresa pode oferecer produtos a uma quantidade expressiva de clientes ao mesmo tempo por mensagem de texto, por exemplo. A ferramenta “conversa” com a pessoa e a encaminha para dar continuidade à negociação por ligação com um profissional apenas com o consentimento do cliente. Com isso, o atendimento é mais qualificado e direcionado.
Presidente da Neoconsig, Fernando Weigert explica que entre os objetivos do IAN é a recuperação de base de clientes que estão inadimplentes, trazendo-os de volta de forma estratégica. “Apesar de ser uma inteligência artificial, o IAN humaniza o atendimento. Se o cliente quiser o produto, a empresa retorna com ligação. Se ele negar, o processo não continua. O IAN traz um processo diferenciado, com custo reduzido e volume de negócios maior”, afirma Weigert.
Trabalho
Weigert explica ainda que o uso de inteligência artificial também qualifica postos de trabalho. “Hoje, a cada 10 ligações feitas, apenas um cliente fala com a empresa. Com o uso do IAN, os profissionais envolvidos podem ser melhor qualificados para fazer uma venda, pois eles já sabem o que a pessoa quer”, avalia o presidente.
Um dos diferenciais do IAN em relação às ferramentas que estão disponíveis no mercado está a possibilidade de personalizar toda a roupagem de acordo com a marca (voz, texto e etc). Além disso, o IAN tem a capacidade de aprender com as informações que colhe nas conversas com os clientes. Ou seja, a medida em que for usado, ele aprende mais sobre a marca e o comportamento dos clientes. “O IAN é convergência e inovação. O que ele faz é concentrar toda uma problemática para uma aceitação mais fácil. O IAN é simplicidade”, afirma.
Tecnologia
Um dos responsáveis pelo desenvolvimento do IAN, Jacson Fressato é também o criador do robô Laura, que salva vidas em hospitais brasileiros por meio do monitoramento do risco de sepse, doença causada por uma infecção que pode causar graves danos ao organismo, inclusive levar à morte. Jacson iniciou o trabalho com o robô Laura após a morte de sua filha, que morreu vítima de sepse.
Desde então, o curitibano afirma que pretende impactar bilhões de vida por meio de tecnologia de ponta, acessível e eficiente. Agora, a experiência chegou também ao mercado financeiro. “Acredito que vou impactar bilhões de vidas aqui também. São poucos os casos em que uma pessoa contrata crédito por consumismo, por exemplo. Geralmente esta decisão é tomada para uma necessidade básica”, afirma.
Tags: IAN, Inteligência Artificial