Os trabalhadores técnicos administrativos municipais falaram de suas principais demandas para Cíntia Dias (PSOL), em reunião realizada na última semana. A candidata a vereadora saiu do encontro com a proposta de trabalhar por concurso público na área. Uma das principais demandas do setor é de que as discussões sobre a mobilidade na capital incluam os engenheiros, além dos agentes.
“Nessas últimas gestões de Goiânia, quem está discutindo a mobilidade, o planejamento dos semáforos, esses assuntos de trânsito, são os agentes, sem a participação do grupo de engenharia, que é o corpo criado, pensado e pago para isso”, destaca Cíntia. Segundo ela, muitas vezes, quando há falhas em semáforos ou de haver equívocos no trânsito, por exemplo, o motivo é a falta de uma pessoa técnica para fazer a análise.
Outra defasagem no setor, é a falta de técnicos para dar conta do trânsito na capital. “Hoje, existem só 150 técnicos, em um contrato firmado na década de 1990. Goiânia cresceu 10 vezes mais em número de carros, gente, e esse corpo técnico é o mesmo. Então, eles não têm pessoas o suficiente para pensar e estar em Goiânia como a população precisa”, explicou.
Cíntia conta que outra demanda dos técnicos é para que haja uma reaproximação do serviço público com o trabalho relacionado à mobilidade urbana. “Esse serviço não é político, é técnico e eles acabam não tendo nenhuma estrutura. Se você for planejar, por exemplo, a faixa de pedestres, não tem todas as estruturas para garantir que essa faixa seja colocada de forma correta em todos os locais necessários”, detalhou.
A proposta de Cíntia para os trabalhadores técnicos administrativos de trânsito é trabalhar junto à Prefeitura pela realização de concurso público. “Para que isso seja colocado como prioridade na construção do que se pensa para a cidade e para a mobilidade, com a parte de inteligência e científica do processo”, disse. Outra ideia da candidata é propor que a área seja cadastrada como agência. “Porque a agência tem mais facilidade e menos burocracia”, explicou.
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