Presidente da SBPT e a Deputada Flávia Morais alertam para os perigos do tabagismo e do uso de dispositivos eletrônicos no Dia Mundial Sem Tabaco
Nesta última quarta-feira, dia 28 de maio, a Câmara dos Deputados realizou uma Sessão Solene em homenagem ao Dia Mundial Sem Tabaco, reunindo parlamentares, especialistas e entidades da saúde. A deputada Flávia Morais, conhecida nacionalmente por sua atuação em prol da saúde, especialmente no combate à liberação dos cigarros eletrônicos, foi uma das protagonistas da solenidade. Ela reafirmou seu compromisso com a saúde pública e defendeu a manutenção da proibição dos dispositivos no Brasil.
Durante o encontro, Flávia conversou com o presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dr. Ricardo Meirelles, que fez um alerta direto: “Estamos correndo um risco se passar a regulamentação do cigarro eletrônico. O cigarro eletrônico entrega mais nicotina que o tabaco, fere mais a saúde e vicia mais”, declarou o médico. O apelo foi reforçado por estudos recentes que mostram como os vapes e dispositivos similares estão seduzindo adolescentes e jovens com sabores artificiais, aparência moderna e campanhas disfarçadas de marketing.
Ainda segundo a OMS, os cigarros eletrônicos não são inofensivos e devem ser tratados com a mesma seriedade que os cigarros convencionais. Ao contrário do que muitos pensam, os vapes também produzem substâncias tóxicas e cancerígenas, além de provocarem inflamações nos pulmões e dependência química ainda mais acentuada. Países como Austrália, Índia e vários países da União Europeia já adotaram legislações rigorosas contra esses dispositivos — e o Brasil segue essa tendência ao manter sua proibição pela Anvisa.
O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, é um marco global de conscientização sobre os danos causados pelo consumo de produtos derivados do tabaco.
“Neste dia 31 de maio devemos fazer uma reflexão muito grande e dizer não ao tabagismo”, afirmou a deputada Flávia Morais. No Brasil, a data ganha força com dados alarmantes: segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 161 mil pessoas morrem todos os anos no país por doenças associadas ao tabagismo. O cigarro está ligado a mais de 50 enfermidades, incluindo diversos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, respiratórias e distúrbios reprodutivos.