O "Pode falar", canal de ajuda virtual em saúde mental e bem-estar para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos, completou um ano de existência comemorando a marca de mais de 35 mil acessos.
A iniciativa nasceu da parceria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) com organizações da sociedade civil e empresas de tecnologia, e funciona de forma anônima e gratuita por meio de um chatbot batizado de Ariel por adolescentes, acessado pelo site podefalar.org.br ou pelo WhatsApp.
O “Pode falar” possui três sessões. Na primeira, “Quero me cuidar”, os usuários encontram materiais com orientação para o autocuidado. Na segunda, “Quero me inspirar”, deixam depoimentos sobre como superaram situações difíceis. E a sessão “Quero falar” direciona para o atendimento humano via chat, ofertada por pessoas formadas para trabalhar com as adolescências e juventudes num modelo multidisciplinar.
O Pode falar, canal de ajuda virtual em saúde mental e bem-estar para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos, completou um ano de existência comemorando a marca de mais de 35 mil acessos. A iniciativa nasceu da parceria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) com organizações da sociedade civil e empresas de tecnologia, e funciona de forma anônima e gratuita por meio de um chatbot batizado de Ariel por adolescentes, acessado pelo site podefalar.org.br ou pelo WhatsApp.
O trabalho começou no período da pandemia, em resposta a um anseio dos adolescentes. Uma enquete realizada pelo UNICEF, por meio do U-Report, em 2020, constatou que 72% dos respondentes sentiram necessidade de pedir ajuda em relação ao seu bem-estar físico e mental durante a quarentena, sendo que 41% não recorreu a ninguém. Além disso, 46% afirmaram sentir-se mais pessimistas e 80% experimentaram sentimentos negativos nos dias anteriores à pesquisa, tais como depressão, ansiedade e preocupação.
“Com o retorno à vida presencial em 2022, as demandas começaram a mudar de perfil, com um aumento de situações de vulnerabilidade social diversas como fator de impacto negativo sobre a saúde mental dos usuários. A internet e a tecnologia têm um papel fundamental na vida de meninas e meninos, e assim o “Pode Falar” usa isso para criar um espaço de escuta acolhedora, sem julgamento e anônima para esse público, em momentos de crise. Nele também é possível acessar materiais de apoio, informações e serviços”, explicou a oficial do Programa de Cidadania dos Adolescentes do UNICEF no Brasil, Gabriela Mora.
O “Pode falar” possui três sessões. Na primeira, “Quero me cuidar”, os usuários encontram materiais com orientação para o autocuidado. Na segunda, “Quero me inspirar”, deixam depoimentos sobre como superaram situações difíceis. E a sessão “Quero falar” direciona para o atendimento humano via chat, ofertada por pessoas formadas para trabalhar com as adolescências e juventudes num modelo multidisciplinar.
O atendimento individual funciona em regime de plantão e tem profissionais da Associação pela Saúde Emocional das Crianças (Asec), do Instituto Vita Alere, do Núcleo do Cuidado Humano da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), também responsável pela formação das equipes, do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca) de Rondônia e do “Programa Abraço Jovem” da Prefeitura Municipal de Camboriú (SC). As mesmas instituições realizam a supervisão técnica de suas respectivas equipes.
Em 2022, a proposta é ampliar o trabalho, por meio de parcerias com os serviços públicos já existentes, facilitando o encaminhamento de casos específicos que necessitem apoios de médio e longo prazos. Também estão previstas parcerias com universidades para formação de estudantes e profissionais, com foco em ampliar as equipes de atendimento que colaboram com o canal.
Com informações da ONU*
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