Às vésperas da 23ª edição do FICA, idealizador do festival conta como foram os desafios enfrentados no lançamento

O consultor empresarial Luiz Felipe Gabriel é o único integrante vivo dos quatro idealizadores do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) e acredita que, com o incentivo do governo estadual, outros movimentos similares em Goiás poderiam ser criados durante o ano e ter o mesmo sucesso

27 de maio de 2022 às 08:00

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) se consagrou como um dos mais importantes festivais de cinema no cenário nacional. Na sua 23ª edição em 2022, traz o tema Meio Ambiente e Saúde fomentando o audiovisual e também ações de proteção ao meio ambiente na Cdade de Goiás.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA despontou em 1999 como marco de um novo momento da cultura em Goiás. O projeto cultural desenvolvido pelo Governo do Estado e coordenado pelo cineasta João Batista, nasceu sob a motivação de propagar as potencialidades da Cidade de Goiás e incentivar o talento local.

Consultor de empresas e CEO do Instituto Verus Assessoria e Pesquisa de Marketing, Luiz Felipe Gabriel é o único integrante vivo do grupo original de idealizadores. Segundo o empresário, a ideia surgiu em uma conversa com o publicitário e amigo Luís Gonzaga no antigo Bar Barcelona, localizado no Setor Sul da capital, e logo ganhou apoio do jornalista Jaime Sautchuk e sua esposa e cineasta Adnair França, então residentes em Brasília.

O desafio de realizar um evento que envolvesse o tema Meio Ambiente e Cinema ganhou apoiadores e em maio de 1999 o 1º FICA foi lançado e recebeu centenas de inscrições vindas de vários países, já em sua primeira edição, graças ao empenho de Tânia Montoro, cineasta brasileira radicada na época na cidade de Barcelona, responsável pela captação e divulgação do festival na Europa. O segundo evento teve o mesmo sucesso e contabilizou, no ano de 2000, 224 filmes inscritos de 37 países.

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