A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) passou pelo primeiro recadastramento de servidores depois de 20 anos. A medida foi realizada por iniciativa de empresa terceirizada que implantou novo sistema de gestão de pessoal e de folha de pagamento. O trabalho tinha objetivo de adequar a autarquia municipal a obrigações do Ministério do Trabalho, no sistema do e-social.
Diante das exigências do cadastro nacional, a Distribuidora de Tecnologia do Brasil (Dtec) se deparou com informações imprecisas, desatualizadas e equivocadas, nas listas anteriores. Por conta das falhas, a empresa mobilizou estrutura e assinou aditivo ao contrato, que inicialmente era restrito à instalação, parametrização e manutenção de software para gestão da folha e e-social. O recadastramento dos colaboradores serviu para atualização junto ao novo sistema de gestão.
A ação teve início em outubro de 2021, na sede da Companhia, na Vila Aurora, e no Clube do Gari, no Jardim Europa. Para os dois locais, a empresa providenciou tendas, computadores, funcionários, além de máscaras e álcool em gel, durante o auge da pandemia da covid-19, para o atendimento de todos os servidores.
Nesta terça-feira (9/5), o sócio-diretor da Dtec foi ouvido como testemunha pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Comurg, na Câmara Municipal de Goiânia e falou sobre a necessidade apresentada pela Companhia de atualizar a base de dados da empresa referente à folha de pagamento. Ele também foi questionado, pelos vereadores, sobre a diferença deste sistema com o que antes era utilizado pela autarquia.
Fileti citou a atuação da antiga COMDATA, que tinha uma operação extremamente cara e não atendia às necessidades, por isso foi extinta. Pontuou ainda que a contratação de uma empresa especializada em tecnologia ficou ainda mais necessária e até urgente com o fim do prazo dado pelo Ministério do Trabalho para que as empresas aderissem ao cadastro obrigatório do e-social.
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