E360 nas Eleições – O fim das coligações partidárias vai refletir nas eleições de 2022

O advogado especialista em Direito Eleitoral Leon Safatle vai comentar os principais temas do Direito Eleitoral na Coluna Expresso 360 nas Eleições 2020. Em sua primeira edição a coluna vai comentar o fim das coligações proporcionais, que vai afetar, diretamente, as eleições municipais

10 de fevereiro de 2020 às 12:13

O fim das coligações foi a principal alteração feita na Lei da Eleições. Nesta edição do Expresso 360 nas Eleições eu vou esclarecer o porquê que esta alteração vai afetar a conjuntura dos próximos pleitos e o resultado deste ano pode ser um reflexo do que vai acontecer nas eleições gerais de 2022

(Confira o vídeo do E360 nas Eleições 2020) 

Esta será a primeira vez que uma legenda não vai poder se juntar com outra e isto vai fazer os partidos montarem chapas com a restrição de que os candidatos ao cargo de vereador sejam da mesma sigla. 

Isto vai mudar a estratégia dos partidos, a matemática de quantos votos um candidato precisa para ser eleito e também como quociente eleitoral vai definir quem vai assumir as cadeiras. 

Agora quem tiver a maior sobra de votos vai conseguir assumir as vagas restantes. Isto garante uma maior representatividade e também privilegia o candidato que teve um bom desempenho, mas não estava em um partido que não atingiu o quociente. 

(Confira o podcast do E360 nas Eleições 2020) 

Cláusula de desempenho individual 

Outra alteração na lei das eleições é que, a partir das eleições municipais haverá uma cláusula de desempenho individual. Isto vai funcionar como um ponto de corte para que um candidato seja eleito: 10% do quociente eleitoral para o cargo.  

Ou seja, isto vai diminuir a atuação do puxador de voto. 

Acompanhe as próximas edições da coluna! 

 

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